quarta-feira, 25 de abril de 2012

PV e a Prefeitura do Rio

O Partido Verde deverá ter candidato à Prefeitura do Rio. Esta foi a decisão tomada na reunião da executiva municipal ampliada, que ocorreu, ontem, na sede do partido.  E a pré-candidata deverá ser a atual deputada estadual Aspásia Camargo.

O destaque da reunião foi a importância de o PV oferecer uma candidatura que construa uma proposta de cidade sustentável para o Rio, especialmente porque, meses antes da eleição, a cidade receberá a Conferência da ONU Rio +20.  

Portanto, o PV fará oposição à forma atual de governo da cidade, que, agregando mais de 18 partidos na sua base, age a galope para fazer obras, e obter, assim, visibilidade a qualquer custo!

Presente à reunião, destaquei a importância não só da candidatura majoritária (a prefeito), mas também de se construir um base parlamentar, com a eleição de vereadores do PV, já que é na Câmara Municipal que se aprovam os projetos de lei que viabilizam, ou não, políticas públicas predatórias do ponto de vista ambiental e urbanístico.  

Ontem, por exemplo, a base do governo, rejeitou em plenário, minha emenda ao projeto de lei do governo que vinculava os gastos do futuro fundo de pesquisa científico-tecnológico a um conselho paritário, a ser formado também pela sociedade civil!

Ou seja, o dinheiro do fundo será decidido personalisticamente por um mandatário do chefe do executivo!  A base do governo não aceitou a participação da sociedade civil no controle social do dinheiro público!

Membros do PV
na reunião de ontem
Na reunião, foram destacados aspectos importantes a serem abordados no programa do PV para a cidade: a economia verde a ser efetivamente implantada; o apoio aos servidores públicos como base dos serviços públicos; a educação e saúde como políticas fundamentais da cidade; a mobilidade urbana e o transporte público decente e acessível; os espaços públicos - praças, áreas verdes e ruas - preservados e conservados; legislação de proteção das novas fronteiras como Sepetiba e Guaratiba; a viabilização de acesso à habitação social em novas áreas; e o respeito às obras públicas já realizadas, como a Perimetral...

Nestes meses, é preciso tentar construir uma proposta mais coerente para uma cidade para aqueles que acreditam em outro modelo de cidade: uma cidade sustentável.

Como será esta cidade?

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